Desde tempos imemoriais, as mudanças societais trouxeram ao Ser Humano a (trans)formação que lhe permitiu adaptar-se e evoluir. Hoje, tal como ontem, o mundo experiencia à escala global mudanças que implicarão, indiscutivelmente, um processo de readaptação e de evolução.
Face às mudanças que se vêm desenhando na sociedade e na sua estrutura organizativa por via do desenvolvimento tecnológico, várias organizações internacionais, como as Nações Unidas, a UNESCO e a OCDE, vêm alertando, de forma sistemática, desde o limiar do século XX para a necessidade de uma mudança de paradigma nos meios decisores, sobretudo nos meios políticos e educativos.
As organizações internacionais têm colocado a tónica na urgência de alteração do paradigma educativo de forma a capacitar as novas gerações com instrumentos de resposta a desafios globais.
Por conseguinte, os maiores desafios da Escola atual prendem-se com:
- concretização das orientações da OCDE relativas à educação do futuro e às competências a desenvolver até 2030 (https://www.oecd.org/education/2030-project/);
- consecução dos objetivos educativos enunciados pela UNESCO (https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/temas/educacao-para-o-seculo-xxi);
- construção de aprendizagens significativas que permitam aos alunos, futuros cidadãos, responder, por exemplo, aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas, em 2015 (https://www.ods.pt/).
Hoje, tal como ontem, a Educação (em sentido lato), traduzindo as mudanças sociais em curso, deve proporcionar as ferramentas e a Escola deve ser o lugar onde crianças e jovens, futuros adultos, aprendam a mobilizar valores e competências que lhes permitirão «intervir na vida e na história dos indivíduos e das sociedades, tomar decisões livres e fundamentadas sobre questões naturais, sociais e éticas, e dispor de uma capacidade de participação cívica, ativa, consciente e responsável» (PASEO, p. 6).
Neste quadro de mudanças, societais e de paradigma, impõe-se refletir sobre os caminhos da Educação e as vias para a consecução dos objetivos educativos enunciados pelas entidades nacionais e internacionais. Com efeito, urge refletir e debater, de forma transversal e integrada, sobre questões relativas à Educação, nomeadamente, pedagogia e didática, formação de professores, práticas organizacionais e desenvolvimento curricular.
Áreas Temáticas
- Transições e Articulação Curricular Vertical
- Práticas Organizacionais e Desenvolvimento Curricular
- Inter, Multi e Transdisciplinaridade em Educação
- Formação em Contextos Educativos Formais e Não Formais
- Ensino e Aprendizagem: práticas contínuas, diferenciadas e participadas
- Pedagogia e Didáticas Específicas
- Paradigmas de Avaliação
- Trabalho Colaborativo entre Profissionais da Educação
- Escola: espaço central e mobilizador do território Educativo
- Parcerias e Redes para uma Educação Sustentável
- Relação Escola/Família
- Outra área temática enquadrada no tema do evento
- Criar espaços e tempos de reflexão sobre Educação nos vários contextos educativos, numa perspetiva integrada e integradora;
- Refletir sobre a centralidade entre o saber e a aprendizagem em diferentes contextos educativos (formais e não formais) e em diferentes tempos;
- Promover a articulação entre o ensino e a aprendizagem com foco em práticas contínuas, diferenciadas e participadas;
- Promover o metaconhecimento sobre práticas, pedagogias, paradigmas de aprendizagem e de avaliação.
Desafiamos, nesta sequência, os investigadores portugueses e de todo o mundo para um diálogo alargado de partilha de saberes e de práticas integradas em contextos educativos (numa perspetiva triangular dialética teoria – prática – investigação) e sobre o seu contributo para o desenvolvimento de competências para o século XXI.
O I CIRPIE encontra-se acreditado (15h) pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC) com o número de registo CCPFC/ACC-119550/23.
NOTA 1: Todos os participantes terão de se inscrever obrigatoriamente no evento, mesmo não querendo certificado e pasta com documentação do evento.
NOTA 2: O cancelamento de inscrições implica a perda total do valor da taxa de inscrição, não havendo lugar a reembolsos.
NOTA 3: Os certificados de comunicação serão entregues por comunicação apresentada e discutida no Colóquio apenas aos autores inscritos no evento.